A moda, como uma forma dinâmica e evolutiva de expressão, baseia-se em tradições que moldam e ditam as tendências globais. E um dos pontos mais relevantes nessa história é a divisão das coleções em temporadas. Cada uma delas tem características específicas, refletindo as mudanças climáticas, comportamentos e necessidades dos consumidores de acordo com as estações do ano.
PRIMAVERA/VERÃO: COR, LEVEZA E FRESCOR
Lançadas pensando nas temporadas mais quentes, essas linhas são apresentadas, geralmente, em setembro, antecipando as tendências de março a agosto do ano seguinte – no hemisfério norte – e o oposto no hemisfério sul.
É muito comum que essas coleções tragam tecidos leves (como algodão, linho e seda), cores vibrantes (vivas e/ou estampadas), peças mais soltas e fluídas, com cortes que permitem a ventilação – como blusas finas e regatas, saias e vestidos leves – isso sem contar itens de beachwear e saídas de praia.
OUTONO/INVERNO: CONFORTO, ACOLHIMENTO E SOBRIEDADE
Em contraste, essas coleções são lançadas em fevereiro, no hemisfério norte, antecipando as tendências para os meses de setembro a fevereiro do ano seguinte – sendo o oposto no hemisfério sul.
Aqui, vemos roupas mais estruturadas e fechadas (como blazers, casacos e calças de alfaiataria), cores sóbrias (cinza, tons terrosos, preto e tons como o vinho e o verde-escuro), bem como tecidos pesados – como couro, lã e veludo, além dos sintéticos, que oferecem maior isolamento térmico e até mesmo algumas pelúcias.
Com o passar do tempo e avanço da moda, surgiram também subcategorias além das duas principais temporadas, que trazem diversidade e inovação às passarelas – sendo, as principais delas a capsule e resort.
Resort é pensado para aqueles que viajam para destinos quentes durante o inverno, essas coleções oferecem roupas leves e luxuosas, ideais para férias em praias e climas tropicais. Enquanto capsule consiste em pequenas e exclusivas coleções criadas para ocasiões específicas ou eventos especiais. Elas permitem aos designers experimentar e inovar com peças únicas e diferenciadas.
Vem aí, uma nova temporada: Inverno / Primavera
Como um projeto independente, a Casa de Criadores existe graças ao apoio e incentivo de colaboradores, parceiros e patrocinadores. O cenário atual que enfrentamos, em relação à política e muitas burocracias, nesta edição, acabou resultando no remanejo de localização e datas do evento.
E inovação é uma das palavras que melhor representam a nossa essência. Inclusive, no quando aliar a moda com o urbanismo e arquitetura, onde já havíamos estado em outras duas ocasiões, tivemos a oportunidade de ocupar o Vale do Anhangabaú e a Galeria Prestes Maia de outra maneira, reforçando o conceito de adaptação à arquitetura da cidade.
Em relação às novas datas, um mês mais tarde do que o planejado, também enxergamos a oportunidade de olhar para uma temporada, até então, inexplorada: a inverno/primavera. Essa ruptura com as tradições sazonais captura, muito bem, a essência do nosso clima tropical, caracterizado pela imprevisibilidade e diversidade.
E O QUE ESPERAR DESTA NOVIDADE?
Essas coleções trazem o frescor e a leveza dos dias ensolarados com a robustez e a sobriedade das estações mais frias. Esta abordagem inovadora é perfeita para o Brasil, onde as estações do ano são pouco definidas e muitas vezes convivem de forma intensa no mesmo dia.
Nos primeiros dias de Casa de Criadores, algumas tendências se sobressaem nesta temporada – como as peças leves e coloridas. Vestidos e saias fluídas e blusas frescas, com cores em tons de vermelho, amarelo e azul, contrapondo os tons escuros – como terrosos, preto e cinza, trazendo energia aos looks.
Polainas e casacos também têm destaque, sendo peças coringa para aconchegar e acalentar composições mais frescas diante de mudanças bruscas de tempo – algo típico de São Paulo, por exemplo, onde vivemos quatro estações em um único dia.
Outro ponto diz respeito aos cortes versáteis, com modelagens que permitem sobreposições, e o jeans, peça atemporal que se adapta a qualquer estação, garantindo praticidade e estilo.
Até o momento, os estilistas que apresentaram suas coleções têm mostrado adaptabilidade e criatividade com linhas que representam a verdadeira essência do nosso país, onde a diversidade climática se encontra com a diversidade cultural.
Ao abraçar essa proposta inovadora, reafirmamos nosso compromisso com a autenticidade e a originalidade na moda, criando tendências que são, acima de tudo, funcionais e alinhadas com as necessidades reais do nosso público. Assim, continuamos a ser um símbolo de inovação, mostrando que a moda pode e deve ser uma expressão verdadeira de quem somos e do ambiente em que vivemos.
Marcas referenciadas nas imagens, de cima para baixo, em ordem: NALIMO, Lourrani Baas, UMS_458, Vou Assim + DCTRLHS, SUKEBAN, Estúdio Traça e Ken-gá
Fotos por @agfotosite Marcelo Soubhia
A moda, como uma forma dinâmica e evolutiva de expressão, baseia-se em tradições que moldam e ditam as tendências globais. E um dos pontos mais relevantes nessa história é a divisão das coleções em temporadas. Cada uma delas tem características específicas, refletindo as mudanças climáticas, comportamentos e necessidades dos consumidores de acordo com as estações do ano.
PRIMAVERA/VERÃO: COR, LEVEZA E FRESCOR
Lançadas pensando nas temporadas mais quentes, essas linhas são apresentadas, geralmente, em setembro, antecipando as tendências de março a agosto do ano seguinte – no hemisfério norte – e o oposto no hemisfério sul.
É muito comum que essas coleções tragam tecidos leves (como algodão, linho e seda), cores vibrantes (vivas e/ou estampadas), peças mais soltas e fluídas, com cortes que permitem a ventilação – como blusas finas e regatas, saias e vestidos leves – isso sem contar itens de beachwear e saídas de praia.
OUTONO/INVERNO: CONFORTO, ACOLHIMENTO E SOBRIEDADE
Em contraste, essas coleções são lançadas em fevereiro, no hemisfério norte, antecipando as tendências para os meses de setembro a fevereiro do ano seguinte – sendo o oposto no hemisfério sul.
Aqui, vemos roupas mais estruturadas e fechadas (como blazers, casacos e calças de alfaiataria), cores sóbrias (cinza, tons terrosos, preto e tons como o vinho e o verde-escuro), bem como tecidos pesados – como couro, lã e veludo, além dos sintéticos, que oferecem maior isolamento térmico e até mesmo algumas pelúcias.
Com o passar do tempo e avanço da moda, surgiram também subcategorias além das duas principais temporadas, que trazem diversidade e inovação às passarelas – sendo, as principais delas a capsule e resort.
Resort é pensado para aqueles que viajam para destinos quentes durante o inverno, essas coleções oferecem roupas leves e luxuosas, ideais para férias em praias e climas tropicais. Enquanto capsule consiste em pequenas e exclusivas coleções criadas para ocasiões específicas ou eventos especiais. Elas permitem aos designers experimentar e inovar com peças únicas e diferenciadas.
Vem aí, uma nova temporada: Inverno / Primavera
Como um projeto independente, a Casa de Criadores existe graças ao apoio e incentivo de colaboradores, parceiros e patrocinadores. O cenário atual que enfrentamos, em relação à política e muitas burocracias, nesta edição, acabou resultando no remanejo de localização e datas do evento.
E inovação é uma das palavras que melhor representam a nossa essência. Inclusive, no quando aliar a moda com o urbanismo e arquitetura, onde já havíamos estado em outras duas ocasiões, tivemos a oportunidade de ocupar o Vale do Anhangabaú e a Galeria Prestes Maia de outra maneira, reforçando o conceito de adaptação à arquitetura da cidade.
Em relação às novas datas, um mês mais tarde do que o planejado, também enxergamos a oportunidade de olhar para uma temporada, até então, inexplorada: a inverno/primavera. Essa ruptura com as tradições sazonais captura, muito bem, a essência do nosso clima tropical, caracterizado pela imprevisibilidade e diversidade.
E O QUE ESPERAR DESTA NOVIDADE?
Essas coleções trazem o frescor e a leveza dos dias ensolarados com a robustez e a sobriedade das estações mais frias. Esta abordagem inovadora é perfeita para o Brasil, onde as estações do ano são pouco definidas e muitas vezes convivem de forma intensa no mesmo dia.
Nos primeiros dias de Casa de Criadores, algumas tendências se sobressaem nesta temporada – como as peças leves e coloridas. Vestidos e saias fluídas e blusas frescas, com cores em tons de vermelho, amarelo e azul, contrapondo os tons escuros – como terrosos, preto e cinza, trazendo energia aos looks.
Polainas e casacos também têm destaque, sendo peças coringa para aconchegar e acalentar composições mais frescas diante de mudanças bruscas de tempo – algo típico de São Paulo, por exemplo, onde vivemos quatro estações em um único dia.
Outro ponto diz respeito aos cortes versáteis, com modelagens que permitem sobreposições, e o jeans, peça atemporal que se adapta a qualquer estação, garantindo praticidade e estilo.
Até o momento, os estilistas que apresentaram suas coleções têm mostrado adaptabilidade e criatividade com linhas que representam a verdadeira essência do nosso país, onde a diversidade climática se encontra com a diversidade cultural.
Ao abraçar essa proposta inovadora, reafirmamos nosso compromisso com a autenticidade e a originalidade na moda, criando tendências que são, acima de tudo, funcionais e alinhadas com as necessidades reais do nosso público. Assim, continuamos a ser um símbolo de inovação, mostrando que a moda pode e deve ser uma expressão verdadeira de quem somos e do ambiente em que vivemos.
Marcas referenciadas nas imagens, de cima para baixo, em ordem: NALIMO, Lourrani Baas, UMS_458, Vou Assim + DCTRLHS, SUKEBAN, Estúdio Traça e Ken-gá
Fotos por @agfotosite Marcelo Soubhia