Fotos por @agfotosite Marcelo Soubhia
Ficha Técnica:
Direção: Marcella Maiumi
Costura: Maria Vitória Atelier, Marcella Maiumi
Styling: Julia Quesada e Gustavo Melo
Assistência Backstage: Ana Cláudia Ramalho, João Vitor Akio Mine, Renata Buzzo
Beleza: Nicole dos Anjos
Cabelo: Max Weber
Trilha Sonora: José Henrique Milani
Fotografia: Melissa Tokarski
Apoio: Vicunha, Lunelli, Sou de Algodão, Agência Base
Agradecimentos:
Equipe Casa de Criadores, Agência Base
Release:
IMPERSONA
O uso de máscaras remonta a vários milênios. As primeiras eram usadas por povos antigos para associar o usuário a algum tipo de autoridade irrepreensível, como uma divindade, ou para dar credibilidade à reivindicação da pessoa sobre um determinado papel social.
Persona, latim para pessoa, passou a ser empregada no teatro da Antiguidade para denominar a máscara utilizada nas encenações. Esta máscara era posicionada à frente do rosto dos atores, servindo como um propagador de som. Fazia personare, ecoar, ressoar. A partir de então, tornava-se obrigatório o uso de suas personas em cena.
Em contexto social, persona é a instância psíquica responsável pela interação entre o ser e a comunidade de forma geral, junto de suas imposições e expectativas.
A Síndrome do Impostor se deriva dessas expectativas, e existe com muita latência principalmente dentro de corpos racializados, femininos e lgbtqiap+. Esses indivíduos entendem que seu desempenho, por mais intenso e comprometido que seja, não é digno do aplauso social. Há sempre um desencaixe, descontentamento, frustração e o medo de ser desmascarado.
Na urgência por validação, botam corpo e mente a prova buscando alcançar o inalcançável, tentando manter sua máscara intacta em cena, propagando o som, como deve ser.
A coleção IMPERSONA usa como figura de linguagem as máscaras do teatro Noh e Kabuki, que em seus espetáculos tem o papel de emular totens sociais e seus deveres.
Referencia o ballet para ilustrar o desejo e comprometimento em alcançar a alta performance, sacrificando o corpo e mascarando a dor.
O medo do possível desapontamento está representado na trilha sonora, com elementos de terror e suspense.
Shitsurei
NÃO DELETAR
Ficha Técnica:
Direção: Marcella Maiumi
Costura: Maria Vitória Atelier, Marcella Maiumi
Styling: Julia Quesada e Gustavo Melo
Assistência Backstage: Ana Cláudia Ramalho, João Vitor Akio Mine, Renata Buzzo
Beleza: Nicole dos Anjos
Cabelo: Max Weber
Trilha Sonora: José Henrique Milani
Fotografia: Melissa Tokarski
Apoio: Vicunha, Lunelli, Sou de Algodão, Agência Base
Agradecimentos:
Equipe Casa de Criadores, Agência Base
Release:
IMPERSONA
O uso de máscaras remonta a vários milênios. As primeiras eram usadas por povos antigos para associar o usuário a algum tipo de autoridade irrepreensível, como uma divindade, ou para dar credibilidade à reivindicação da pessoa sobre um determinado papel social.
Persona, latim para pessoa, passou a ser empregada no teatro da Antiguidade para denominar a máscara utilizada nas encenações. Esta máscara era posicionada à frente do rosto dos atores, servindo como um propagador de som. Fazia personare, ecoar, ressoar. A partir de então, tornava-se obrigatório o uso de suas personas em cena.
Em contexto social, persona é a instância psíquica responsável pela interação entre o ser e a comunidade de forma geral, junto de suas imposições e expectativas.
A Síndrome do Impostor se deriva dessas expectativas, e existe com muita latência principalmente dentro de corpos racializados, femininos e lgbtqiap+. Esses indivíduos entendem que seu desempenho, por mais intenso e comprometido que seja, não é digno do aplauso social. Há sempre um desencaixe, descontentamento, frustração e o medo de ser desmascarado.
Na urgência por validação, botam corpo e mente a prova buscando alcançar o inalcançável, tentando manter sua máscara intacta em cena, propagando o som, como deve ser.
A coleção IMPERSONA usa como figura de linguagem as máscaras do teatro Noh e Kabuki, que em seus espetáculos tem o papel de emular totens sociais e seus deveres.
Referencia o ballet para ilustrar o desejo e comprometimento em alcançar a alta performance, sacrificando o corpo e mascarando a dor.
O medo do possível desapontamento está representado na trilha sonora, com elementos de terror e suspense.